Foi lançado na última sexta-feira na Fiesp o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular. As indústrias de veículos se cadastram voluntariamente, e os modelos recebem um selo de acordo com o seu consumo de combustível - semelhante àquele de consumo de gás ou energia, que já existem em eletrodomésticos.
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Acompanhei o lançamento desse selo e, claro que quanto menos combustível é queimado, menos poluentes são lançados na atmosfera. Mas não é possível vincular o menor consumo de combustível diretamente ao fato do veículo ser menos poluente. Há outros mecanismos no carro que controlam a emissão de gases tóxicos... e as pessoas esqueciam-se disso quando interpretavam o significado da classificação dos carros. Consumir menos não é o único fator que contribui para poluir menos.
Não podemos ignorar que houve a preocupação com a questão ambiental ao lançar esse programa, ainda mais em São Paulo, onde milhões de carros circulam todos os dias. Trabalho na Avenida Paulista e é impressionante como camisas brancas voltam acinzentadas depois de um dia de trabalho... mas é bom não esquecer de verificar filtros, escapamento e outros equipamentos que garantem o menor dano possível ao meio ambiente.
O mais importante é que não dá para se conformar em apenas procurar comprar um carro que polua menos se você o dirige todo santo dia, sozinho, de ar condicionado ligado... A melhor forma de diminuir a emissão de gases poluentes está longe de dirigir um carro de classificação "A" vazio. Caronas, transporte público (mesmo que desconfortável e ineficiente), bicicletas, caminhadas são mais eficientes que uma classificação de consumo de combustível.
Um comentário:
Pobre paulistanos com problemas repiratórios... >)
Agora sei pq a foto aqui no blog é cinza =)
Vale lembrar que a forma como a pessoa dirige tbm difere no uso de combustível. Mas esse selo vale mais como market das fábicas.
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