Páginas

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Intrigas

Não podia aceitar... era um absurdo. Como assim, ela, depois de cinco anos, teve a coragem de falar tudo o que disse, na cara, sem vergonha, sem pensar em tudo que a outra tinha feito?

Desculpa... quer que e... segura? Tá...

Depois que a outra deu carona e, por meses, não cobrou nada. Tudo bem que era caminho, mas senta aqui, por favor... tudo bem... tinha que ficar esperando a menina se arrumar, tomar banho... e demorava! Uma vez, quando ela acordou atrasada, tá atrapalhando? esperou mais de meia hora na calçada de faixa amarela. E, obviamente, chegaram atrasadas no pode por aqui, senhora serviço. O chefe não quis nem saber: deu a advertência sem escutar explicação. Ela teve que trabalhar no final de semana e a bonitona, não.

Um mês depois chega a multa... não é pra sentir raiva??? Não, pode falar, não é???

Dá licença? Moço eu preciso passar.

Pode parecer assim, ouvindo, pouco. Mas para ela deu. Cobra. Ridícula. Vaca. Haja santa paciência! Ninguém merece. Depois tentou até proc...


Sé.

Fosse o namorado roubado, a conta atrasada, o empréstimo devido, o emprego cobiçado. Não sei. Quando porta se abriu, testemunha e vítima se foram pelo lado esquerdo do trem.

3 comentários:

Anônimo disse...

Ahá adorei!
E "cobra. ridícula. vaca" é a melhor frase! hahaha
boa noite Gabs

Arthur (bon) disse...

Ah, fui eu que comentei!

Jonathan Flexa disse...

Gostaria muito de entender o texto...
Como aqueles bons textos da literatura os quais, infelizmente, têm autores mortos. =)
Mas aproveitando que você ta viva... Explica ai à crônica. Cheguei a pensar num texto real entre você e uma amiga, mas não é disso que se trata né?