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terça-feira, 3 de março de 2009

Superaquecimento paulistano

Sim, vocês já cansaram de ouvir as pessoas reclamando da onda de calor aqui em São Paulo nesta semana. Desde domingo, está impossível ficar ao ar livre sem sentir o incômodo do suor escorrendo na testa, roupas grudando no corpo... tem sido difícil até para dormir.

O calor, que aqui na zona norte chegou a 34°C ontem, permanece até o final da semana por causa de uma massa de ar quente que se movimenta em sentido anti-horário. Segundo os metereologistas, essa massa impede que o ar quente se dissipe, também impedindo a formação de nuvens.

Calor no jornal
Enquanto isso, os paulistanos sofrem. Estou sentindo o mesmo mal-estar que senti quando fui a Buenos Aires em janeiro do ano passado. Fez um calor que chegou a 38°C, e eu corria para lugares com ar condicionado.

Uma coisa que achei muito interessante é que, nos jornais de lá, a previsão do tempo não trazia somente as mínimas e as máximas. O mapa convencional porteño apresentava duas previsões adicionais, referente à sensação términa mínima e máxima prevista para o dia em questão. Não fazia sentido para mim, porque 33°C de temperatura e 38°C de sensação térmica significava calor insuportável do mesmo jeito. Foi então que meu professor me explicou que aquilo era extremamente útil para dias em que a temperatura fica em 20°C, mas o vento faz a sensação térmica chegar a 17°C.

Não sei porque os jornais não adotam algo parecido em terras tunipiniquins.

Dias insuportáveis, noites agradáveis
Mas se tem algo que eu gosto nisso são as noites quentes. Acho uma delícia sair de casa à noite, tomar um sorvete, uma cerveja ou um açaí, usando roupas confortáveis e um chinelo de dedo. É uma ótima desculpa pra desfrutar agradáveis companhias nessa cidade onde todos parecem tão distantes.

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